Imagem linda, para ver grande, basta clicar!!!

Mais um capítulo do Episode I, fresquinho, hehe!!! Nesse capítulo é legal ver o crescimento de Hope, o que para quem jogou o game já tinha percebido, mas, não sei, aqui parece ter um ar de mais maturidade ainda.
Também podemos ver as proporções do estrago feito em Coccon e as ações que estão sendo tomadas para garantir a segurança de todos.


Espero que gostem!!!


……….


“Desculpe-me! Me desculpe, mas vocês conhecem um homem chamado Bartolomeu Estheim?” Hope gritou para os homens com o uniforme azul. Ele pensou que talvez um deles fosse Rygdea, ou pelo menos um de seus homens. Olhando mais de perto, ele não vê um único rosto familiar. Parecia que sua tropa não estava lá. “Sei que ele foi resgatado em Palumpolum, não qualquer um…” Hope sentiu uma mão apertar o ombro dele, e virou-se, surpreso. Este homem, como pensava, não era qualquer um que ele conhecia, mas parecia ter informações.

“Seu pai está seguro. Eu mesmo vi.”

As pernas de Hope tremiam, quase caindo ao chão. Ele nunca se preocupou tanto com sua família. Nunca tinha tido razão para isso. Pensava em quando Bodhum manteve suas portas fechadas, ele tinha visto as notícias diárias. Nunca ocorreu a ele que estava realmente esperando por qualquer informação que pudesse encontrar sobre seu pai.

“Infelizmente, a coisa mais importante agora é ajudar os refugiados. Você terá que esperar um pouco até que você possa ver seu pai.”

“Ah. Não, está tudo bem. Enquanto eu souber que ele está seguro. Obrigado”.

Cada pessoa viva em Cocoon teve de fugir. Um número espantoso. Apenas levá-los para um abrigo já teria sido bastante trabalho por si só, mas a comida e a água deviam ser encontradas para eles também. Já era o suficiente que eles tivessem perdido tempo para dizer a Hope sobre a segurança de seu pai.

Lightning bateu nas suas costas e sorriu para ele. Virando-se, viu Sazh e Snow dando-lhe um gesto de incentivo. Eles se preocupavam com ele.

“Então, qual é o relatório completo sobre os danos em Cocoon?” Lightning dirigiu-se ao soldado. Seu rosto se tornou sombrio. “Dois terços, ao que parece, continuam intactos”. O que significava que um terço não estava. Pessoas, cidades… um terço tinha sido perdido.

“Dizem que a maior quantidade de destruição aconteceu em volta de Bodhum. Mas quase nenhuma vida se perdeu nessa área. A Expurgação, sabe. Todos já tinham ido embora.”

Se era sorte, ou ironia, Hope não sabia. Mas Bodhum, era a casa de Lightning e Snow. Como eles se sentiriam sobre isso?

“Sabe, você está certo. Vamos ter que fazer uma nova.”

As palavras de Lightning voltaram para ele. Talvez ela já soubesse o que tinha acontecido em Bodhum, depois de olhar para a proteção de Cocoon. Talvez ela já tivesse lidado com isso em seu caminho.

“Hum … também, uma airship estará pousando em breve. Uma com os refugiados.” O soldado disse em voz baixa. “Vocês podem querer ir para outro lugar por algum tempo. As pessoas ainda podem achar que, você sabe…”

“Que nós somos inimigos de Cocoon”.

Eles tinham quase esquecido. O povo de Cocoon não sabia o que realmente tinha acontecido. Para eles, eram os l’Cies de Pulse que haviam destruído Cocoon. Foram os l’Cies que tinham afugentado-os do paraíso.

“Sim, claro … se eles vissem um l’Cie na frente deles agora, só há uma ação que pensariam ter.”

Lembraram-se daquele dia em Palumpolum. Lembraram-se de como tinham sido tratados. Como inimigos.

“Tudo bem, nós vamos fazer isso. Nós não queremos causar nenhum problema agora.”

“Desculpem por isso. Vocês só terão que se esconder por algum tempo. Depois que todo mundo souber quem o verdadeiro inimigo era, eles serão capazes de confiar em vocês de novo. Basta esperar até lá.”

Hope se perguntava se isso seria realmente verdade. Eles tinham matado soldados. Eles haviam feito isso apenas para sobreviver, mas ainda assim, eles tinham matado tantos daqueles PSICOM. Aqueles homens e mulheres na PSICOM deviam ter família. Não importava, afinal, se isso era a verdade. Eles ainda achavam que eles eram os inimigos. Eles não queriam esquecer o que aqueles soldados tinham feito com eles. Ele não sabia se ele tinha ou não a força para perdoar. Mas ele não iria fugir. Não podia fugir.

Provavelmente, não havia nada que ele pudesse fazer por eles. O que ele poderia fazer, agora que perdeu seus poderes de l’Cie, agora que ele era humano? Mas ele não queria voltar a ser como era. Desamparado, sempre fugindo de seus problemas. Agora ele sabia o que era ter medo de perder sua família. Para realmente perdê-los.

O soldado já havia se afastado, retornando às suas funções.

“Hum … não – não há nada que eu possa fazer para ajudar?” Ele gritou, correndo atrás dele.

……….


Como sempre, tirei o texto, em inglês daqui.

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